terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Solidão, ponto.

Estava eu, exercendo algumas futilidades no computador, quando me bateu uma vontade irrefreável de escrever. Não sei o que, nem por onde começar. E se sair algo bom daqui, putz; vai ser um grande feito. Eu sei que eu não dou a atenção devida a esse blog. Também, ninguém lê mesmo né... Esses dias eu estava deitada na cama, ainda despertando depois de uma noite deliciosa de sono e eu percebi que minha vida anda meio estranha. Deve ser coisa da minha cabeça. Eu tenho quase tudo que uma adolescente normal da minha idade deseja: família estável, classe média, bons amigos, vida amorosa boa... Mas eu ainda sinto como quando tinha 10 anos. Desprotegida. Mal amada. Só. E eu não suporto a solidão. Talvez aqueles fantasmas que assombraram a minha infância tenham voltado. Ou talvez, eles nunca tivessem partido mesmo. Nessa idade, eu era gorda, nerd, só tinha 2 "amigas" e preferia mil vezes conversar sobre a nova Barbie lançada do que falar sobre meninos. Essa personalidade, deixa você suscetível a muitas barras. E que eu tive que enfrentar sozinha. Por isso que essa palavra de duas letras me assombra tanto. Esse; o. Já fui muito sozinha. Confiava só em mim e no meu diário. Não conseguia ser "legal", "descolada". Eu me lembro que eu perdia as contas de quantas vezes eu chorava por ter sido zoada. E por chorar, eu era mais perseguida ainda. Isso, só me fez chegar a uma resolução. Ainda somos crianças por dentro. Temos medos, frustrações e inocência. A única diferença é que não os deixamos transparecer como antes.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011